Ainda falta informação sexual para as pessoas?
Os tabus foram quebrados e o orgasmo não é mais aquele bicho-de-sete-cabeças. A busca do prazer depende cada vez menos de técnica e mais da atenção. Um olhar que seleciona e aproxima o objeto de desejo. Um cheiro que atinge os centros cerebrais superiores da resposta sexual. Um simples toque. Estes são os primeiros estímulos que podem levar à perda momentânea da consciência.
Depois continuam as carícias, murmúrios, a conversa mais íntima, encaminhando o casal para o sono tranquilo. É assim que funciona a química do amor com a maioria das pessoas que não apresentam nenhuma disfunção orgânica, não sofrem de frigidez e não são anorgásmicas.
A resposta sexual do ser humano depende de fatores biológicos e psicológicos. É imprescindível que cada um conheça como é formado o seu corpo. Para entender a sexualidade, é importante, sobretudo, saber quais órgãos estão envolvidos direta ou indiretamente com a resposta sexual.
Com a liberação sexual, a quebra de tabus e a emancipação feminina, o acesso ao orgasmo ficou mais fácil. Hoje, a abordagem do tema é diferente, e a importância que o sexo adquiriu na vida das pessoas também. No século passado, falava-se pouco sobre sexualidade. Homens e mulheres eram obrigados a silenciar diante de suas dúvidas e inseguranças.
No entanto, ainda há pessoas hoje que não têm consciência de que apresentam alguma disfunção, como no caso dos ejaculadores precoces. Quando conseguem bom controle na segunda ereção, pensam ser ótimos amantes e não entendem porque suas parceiras, às vezes, se mostram anorgásmicas.
A falta da informação pode causar problemas. Por isso, é importante procurar ajuda especializada, em caso de dúvidas.